
Sempre adorei animais, condição que herdei do meu querido pai. Em pequena tive tartarugas, criação de periquitos, um sem fim de peixes de água quente e água fria. Escrevi sobre o Dia do Animal aqui.
Aos 14 anos, o destino deu-me a possibilidade de ter um gatinho, o meu (nosso) eterno Fofinho, viveu 18 anos e era um membro da família, que deixou muitas saudades.

Nunca tinha tido um cão. Depois de casar, no exterior, sempre tivemos cão de guarda, mas apesar do carinho, é um cão que nunca entra em casa, que o nível de afinidade é limitado.
Até que, não sei bem quando, meti na cabeça que adorava ter um cachorro e estive praticamente 1 ano a tentar mostrar cá em casa, que só nos ia fazer bem, apesar do trabalho inerente.
Foi um processo difícil, até que lentamente a coisa começou a tomar forma. Então seria perceber qual cão, qual porte, dócil e obrigatoriamente sem largar muitos pelos - temos os 4 rinite alérgica, correr o risco de nos apaixonarmos, mas não podermos ficar com um também não estava em cima da mesa.

Depois de várias pesquisas, chegámos à conclusão que não poderíamos adotar. São poucos os cães que têm cabelo e não pelo. Com muita pena minha, teríamos de investir para concretizar a coisa.
E começámos a entrar, então, no mundo dos criadores de cães, das raças e afins. Selecionámos a raça Yorkshire Terrier como a eleita, o porte era pequeno, pareciam super fofos e são considerados hipoalergénicos, precisamente pelo facto de terem cabelo (montes dele) mas somente cabelo - tanto que precisam de champô e amaciador...
Novas pesquisas por esta Internet fora, até que chegámos ao André. Foram longos 4 meses de conversações, e dia 23 de Dezembro, abençoados pelo espírito Natalício, fomos buscar a nossa menina, Cookie Maria.
O André foi super prestável, vê-se que ama o que faz, criador de várias raças, mas todas elas no coração dele. Tive a possibilidade de acompanhar o crescimento da Cookie desde que nasceu, recebendo fotos e vídeos. Ainda não a tinha e já gostava tanto dela.
Quando chegou à nossa casa, 800gr de cachorro, e foi simplesmente uma onda de amor que nos invadiu a todos, e que apenas tem vindo a aumentar exponencialmente com o passar dos tempos.
Durante a primeira semana, limitámo-la à sala, e assim fiquei eu a dormir uma semana no sofá, para ela não ficar sozinha. Depois dessa semana todos perceberam: a cookie já era da família, queria estar onde nós estivéssemos, queria dar e receber atenção e amor.

Depois disto, eu voltei para o meu quarto, para a minha cama com a Cookie Maria!!
Agora, quase a fazer 4 meses, 1.500kg, é a nossa sombra. Não fazia ideia que era possível ter tanto amor por um cão, que eles eram tão companheiros e fiéis.
Não imagino viver sem ela, os meus filhos adoram-na, e eu preciso tanto dela como ela de mim.
Para ti Cookie!

Em relação ao André, quem ponderar, aqui deixo os contactos de um criador super profissional, mega atencioso e com quem ainda me orgulho de manter o contacto.
Página do Facebook: Quatro Patas com Amor (https://www.facebook.com/Quatropatascomamor)
Contacto: 933 762 442
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