Celebrou-se no passado dia 1 de Outubro o Dia Internacional do Idoso. Achámos que não podíamos deixar passar esta data comemorativa sem falar sobre o tema. Os nossos idosos são uma das maiores riquezas que a nossa sociedade pode ter. Com uma população tão envelhecida como é a portuguesa, é urgente passarmos a valorizar e a estimar os nossos velhos, com a dignidade que uma vida de trabalho, e muitas vezes de muito sofrimento, merece. Será que o sabemos fazer?
Sempre fui educada a respeitar os mais velhos, e sempre tentei colocar o que aprendi em prática. No entanto, não concordo que devemos aceitar ofensas ou maus tratos de ninguém, mesmo que o argumento seja o de que a pessoa que tem este comportamento seja mais velha. Há limites para tudo. No fundo, tudo se resume a respeito. Acredito que a maior parte dos nossos idosos merece todo o respeito que possamos ter. São pessoas que fizeram de tudo para dar nos dar o melhor, os mais novos, e não falamos necessariamente de bens materiais. Deram educação, subsistência, amor, proteção. Deram tudo de si, sem pedir nada em troca.
Os nossos avós são pessoas marcantes na vida de todos os sortudos que tiveram a sorte de conviver com eles. Os ensinamentos destas pessoas maiores acompanham-nos por toda a vida, e inspiram-nos no momento de nós, já crescidos, transmitirmos as mesmas aprendizagens aos que queremos influenciar, da melhor maneira.
São verdadeiramente assustadoras as histórias que por vezes ouvimos, de filhos que agridem pais de idade avançada, de idosos que são abandonados, de outros que vivem em condições miseráveis. É revoltante, incompreensível, que existam pessoas capazes de tamanhas monstruosidades. É urgente que as nossas autoridades governamentais tomem medidas, de forma a proteger os mais frágeis. As crianças e os idosos merecem toda a nossa proteção.
Os mais velhos devem ser compreendidos, respeitados, acarinhados. Que façamos o melhor para quem já fez tanto por nós!
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