Hoje comemora-se o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência. São inúmeras as pessoas que padecem de algum tipo de deficiência. Pessoas de carne e osso, como todos nós, e que têm alguma particularidade que os distingue das restantes. Alguns nascem com alguma condição especial, outros acabam por ser afetados por alguma infelicidade da vida, e têm de aprender a conviver com a sua nova condição.
Não é segredo para ninguém que a vida de quem padece de deficiência é muito dificultada pelos recursos e oportunidades que lhes são dadas. Muitas destas pessoas não consegue trabalhar, e as que conseguem, têm muita dificuldade em que lhes seja dada a hipótese de provar quão capazes são. Não nos esqueçamos que, como todos os seres humanos, também precisam de subsistir. O grande problema é ter como fazê-lo.
Apesar das dificuldades por que passam, muitas vezes pioradas pelas despesas decorrentes da sua condição (medicação, terapias, etc.), uma grande parte não tem direito a apoios, e os que têm, são muito parcos. Se para todos nós a vida está difícil, imagine-se para quem tem ainda mais despesas, e muito menos formas de recolher rendimentos.
Também são muito poucas as respostas dadas a quem tem algum tipo de deficiência e às suas famílias. Para se sustentarem, as famílias destas pessoas precisa de trabalhar e ter uma vida corrente para poder cuidar e das apoio aos seus entes queridos, mas como fazê-lo quando não existem espaços suficientes que acolham quem é deficiente e precisa de ser permanentemente cuidado? As poucas respostas são muito inferiores à procura. Que usemos este dia para colocar em causa tudo o que sabemos acerca da deficiência, e das dificuldades que enfrentam.