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  • Foto do escritorJoana

Vacina contra a Covid-19: levar ou não levar?

Escrevo hoje a poucos dias de levar a segunda dose da minha vacina contra a Covid-19. Nunca foi questão para mim se a levava ou não, pois decidi desde muito cedo que, quando estivesse disponível para a minha idade, iria querer ser vacinada. De facto, no dia em que ficou disponível o auto agendamento para maiores de 27 anos, agendei de imediato a toma da minha vacina. Sim, tenho pavor a agulhas, e existem sem dúvida um sem fim de interrogações a respeito da vacina, mas não estamos a falar de uma doença qualquer, estamos a falar de uma pandemia que condicionou e continua a condicionar de forma premente a nossa vida.


Acabou de ser aconselhada a vacinação para crianças entre os 12 e os 15 anos, e se é difícil decidir para adultos, imagino o que passa pela cabeça dos pais destes jovens. Acho que a informação que passa para nós, meros cidadãos, é cada vez mais confusa. Se num primeiro momento pensava que nos transmitiam todas as "novidades" com a clareza possível numa situação que, até para os nossos dirigentes, é totalmente nova, há algumas semanas que, propositadamente ou não, deixam transparecer a pouca segurança que têm. O problema é que precisamos de nos sentir seguros, pelo menos o suficiente para que consigamos tomar a decisão de fazer o melhor, a pensar na sociedade que nos rodeia.



Nos últimos dias, têm surgido um sem fim de questões que nos atormentam a alma. Se víamos um fim para esta pandemia através das vacinas, de repente surgem estudos que sugerem que a duração de grande parte dos anticorpos é curta. Muitos aconselham a terceira dose, outros acham que não existe evidencia suficiente para que esta decisão seja tomada. O mesmo acontecia com a inoculação dos adolescentes. Pelo menos até há dois dias, porque ontem já não era assim. E é nesta parafernália de novas informações com que todos os dias somos bombardeados, que temos de tomar decisões importantes, e que nunca pensámos ter de tomar. Parece que estamos no meio de um filme de ficção científica, que nunca mais termina.


Resta-nos fazer a nossa parte. Não entrar em negacionismos, tomar a decisão de levar ou não levar a vacina de uma forma informada e consciente, pensando sempre em nós e em quem nos rodeia. Tenhamos esperança de estarmos a contribuir para o fim de um dos períodos mais desafiantes das nossas vidas.

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