Saúde. Devia ser apenas isso. Saúde como um todo, sem que houvessem doenças de primeira e de segunda, doenças reais, e as que não se veem e, por isso, não se acredita que existem.
A doença mental existe, é conhecida, e recorrentemente estigmatizada. Quem tem o azar de a ter que enfrentar no percurso da sua vida, sabe que ela existe e é violenta o suficiente para virar toda uma realidade do avesso. Quem tem a sorte de não saber como é viver com doença mental, tem a opção de aceitar, de respeitar e ajudar, ou não. E ainda existe quem não encara a doença mental como uma realidade, como algo que pode acontecer a qualquer um, como algo que não se escolhe.
Existe descriminação, incompreensão, a não aceitação de uma condição tão difícil de lidar. A sociedade está habituada a respeitar, apenas, o que considera normal. E em um qualquer guião escrito de acordo com o que é considerado aceitável, a doença mental não faz parte. Ainda!
É hora de abrirmos a mente e trazermos para o nosso dia a dia tudo o que possa melhorar a vida de todos. Porque o que conta é a felicidade, e se algo não nos deixa ser feliz, então que seja encarado e tratado com a mesma naturalidade com que se encara e trata qualquer doença física.
Porque se trata apenas de saúde. É só o que importa!
Em breve: A ansiedade.
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