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Joana Cruz

Hoje trazemos algumas perguntas e respetivas respostas de uma pessoa muito especial. Joana Cruz é locutora de rádio, conhecida de todos nós pelo seu trabalho na RFM. Muito querida pelos portugueses, foi com alguma apreensão que recebemos todos a noticia de que enfrentava um cancro. Ninguém duvidava da força que teria nesta batalha, mas ninguém poderia adivinhar a forma positiva e quase estratega com que lidou com este percalço da vida. Venceu! Ganhou ao cancro, e ganhou uma perspetiva totalmente nova do que é este caminho que fazemos neste mundo. Terá sido das mais impactantes experiências da sua vida, e partilhou connosco um pouco do que aprendeu nesta fase da sua vida, e de que forma esta afetou a sua saúde mental.


VA: Como avalia a sua saúde mental, e a importância que lhe dedicava, antes de ser diagnosticada com o cancro?


JC: Tenho ótima saúde mental e acho que cuidava dela da melhor forma possível, tentando sempre ter consciência de quem sou e do meu papel. Por vezes temos dúvidas mas creio ter tido sempre uma boa base de segurança a esse nível, muito por conta do feitio e educação que tive.


VA: De que forma mudou a forma e a disposição com que passou a encarar a vida, logo após o diagnóstico, e depois quando começou os tratamentos e encarou a doença com vontade de vencer?


JC: Mudou para me sentir mais alerta na minha consciência e estado de espírito, procurando respeitar-me sempre e cada vez mais. E sabermos que o nosso corpo e mente são a casa onde moramos nesta passagem, ter consciência disso só nos pode ajudar cada vez mais a não procurar caminhos auto destrutivos.


VA: Vi em várias entrevistas suas que uma das coisas que sempre fez questão foi continuar a arranjar-se, e que até optou por comprar várias perucas, e usá-las com muita originalidade. De que forma estes hábitos, e outros que queira referir, foram importantes para a sua saúde mental?


JC: Muito importantes. Não há fórmula certa, o certo é o que cada um sente que para si faz sentido. E o meu caminho fez-se procurando neste processo estar o melhor possível comigo própria, fosse a nível físico, mental e estético.


VA: Felizmente venceu a doença, mas certamente esta experiência contribuiu muito para uma mudança interior, ou pelo menos para algumas diferenças. O que sente que mudou em si?


JC: A procura de tratar de mim sempre bem, de ter consciência do que quero e gosto de fazer sem entrar em favores aos outros gratuitamente, podendo correr o risco de me desrespeitar.


VA: Que conselho quer dar a quem está a enfrentar desafios semelhantes ao seu, para que possam lidar da melhor forma com um problema que assusta toda a gente?


JC: Que procurem dentro de si as respostas que nos saciam porque a nossa intuição diz-nos sempre o que é certo para nós.


Estamos muito gratas por esta partilha da Joana Cruz. Que possa servir para inspirar alguém, é o nosso propósito!



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