Hoje venho falar-vos de compostagem. E é um desafio para mim falar sobre este tema. Porquê? Porque até há uma semana atrás não sabia muito sobre ele. Também estou neste blog para aprender, e foi precisamente isso que fiz ao conversar com a Carla, uma oficial apaixonada sobre o processo de compostagem biológica.
Aprendi que, com este método, o ciclo de vida de algumas coisas que usamos no dia a dia para nos alimentarmos pode ser expandido, reaproveitando os restos que não utilizamos para vir a servir de composto para criar novos alimentos. Como é que acontece?
Quando comemos fruta sem casca, descascamos batatas para a sopa, deitamos fora aquela folha de alface que já está um pouco velha, para onde vão? Isso mesmo, para o compostor de quem faz desta prática um hábito de todos os dias. Até cascas de ovos e as borras de café podem ser utilizadas para esta técnica. Juntamos folhas secas, que caíram das árvores, e também não as deitamos fora. Depois convém juntar umas amigas, as minhocas, as verdadeiras mestres desta magia. São elas que vão, de uma forma orgânica, ajudar a que este componentes se degradem, e se transformem em matéria que vai servir para aplicar no solo, onde vão ser plantados ou semeados frutos e vegetais que nos irão alimentar no futuro. É um verdadeiro ciclo de vida.
Quais os benefícios desta prática? Para além de as nossas culturas serem feitas da forma mais natural possível, em todas as fases do seu desenvolvimento, é produzido muito menos lixo, pois grande parte dele é reaproveitado.
Quem não tiver hortas ou plantações pode fazer compostagem na mesma, e dar o seu lixo orgânico a quem tem e faz este processo. Todos saímos a ganhar, produzimos menos lixo, o planeta agradece, e as culturas também, por terem composto natural.
Será que aprendi bem a lição?
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